Meu cardíaco pela Casa

De imediato, digo com todo o músculo que envolve esse meu coração e também com todas as células que fazem o transporte desse meu sangue, abro meu peito e respiro como se estivesse chegado despreparada de uma maratona, levanto meus braços e estico e alongo e arrebento com minhas articulações, tentando envolver a Casa do Poeta com um alargado de um abraço e que ela sinta o ritmo do compasso do meu coração e que se comova não somente com esse suingue, mas também que através desse meu cardíaco e dos meus poros eu consiga transpirar amor e misturar com o suor dos membros de quem a construir e a mantêm em pé, essa forte e bem estruturada e alicerçada e muito soletrada Casa do Poeta! Desejo que essa mansão sempre tenha alimento para os versos, hospedagem para os livros e vida aos nossos membros e que as janelas e portas continuem abertas para que os pingos de uma chuva e os raios de um Sol sempre tenham a oportunidade de conhecê-la e contribuir com alguma escrita...

A festa é na Casa!

Vamos lá,
parabenizar
a Rua e vizinhos e Escritores
Nossa Casa;
as letras e cultura e pensadores
os Poetas;
as linhas tortas e erradas e sem versos

Vamos lá,
cantar os parabéns
pra quem escreve
pra quem lê
pra quem mora
pra quem é visita
pra quem lustra
pra quem pisa
pra quem lança
e pra todos os membros
dessa Casa que afeta
os Poetas a quem encanta!

Vamos lá,
Parabéns pra Casa do Poeta!
trocar rimas;
continuar capítulo
limpar a Casa
abrir Porta;
Janela e Garagem:
estacionando um poema...
pilotando sem margem!

Vamos lá,
abrir o coração também!

Camila Canterle Jornada
www.camilajornada2.blogspot.com

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