À revelia, é o dia do poeta

À deriva com o ponto e a vírgula,
separo a sílaba ou deixo tudo junto?
Orgulhosa língua!

Toda tua riqueza,
e o “poeta” escrevendo pobre.
Nobre portuguesa!

Desconfortáveis teus acentos,
dão trabalho como usar chapéu ao vento,
se caírem correrei atrás do acerto.

Prisioneiro de erros ditados em cadeia,
ando nas tuas regras lento,
como quem anda sobre a areia.

Mas nem tudo se perdeu,
teu filho continua vivo,
e se fosse um pronome seria reflexivo.

Nesse breve relato
Língua Mãe.
Deixei algum... Hiato?

Douglas Victor Flores
http://ensaiosdoimproviso.blogspot.com
douglas_v.f@hotmail.com
Santiago, RS



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